Mudar o estilo dos cabelos é um poder que toda mulher tem. Com a ajuda de modeladores, coloração e química, é possível alisar os fios mais crespos, ou criar ondas suaves em quem tem pouco volume e sonha com um cacheado solto e com movimento. O permanente digital é uma opção para quem sonha com madeixas no Gisele, com ondulado natural. O procedimento cria cachos largos nas madeixas, com a ajuda de um aparelho modelador, que duram por volta de seis meses, até o cabelo crescer novamente.
De acordo com a cabeleireira Zuleika Aoyagui, esse permanente cria ondas suaves e naturais que só se desfazem na hora de cortar: "essa tecnologia deixa ondas naturais e com movimento nas pontas do cabelo. O calor é o responsável por modelar e 'memorizar' esses cachos que, como o nome diz, são permanentes. A técnica é feita com bigudins (espécie de bobes quentes) especiais que, quando ligados a máquina, dão formato ao cabelo", contou a profissional.
Permanente digital também é indicado para cabelos mais curtos
O procedimento dura cerca de três horas e remodela os fios de um jeito mais natural do que o tradicional permanente, famoso principalmente nos anos 1980 entre artistas como Madonna. O resultado não é o mesmo para cada cabelo e pode variar de acordo com o tamanho das madeixas e do tempo que o equipamento fica nos fios. "Os longos e médios ganham de um leve ondulado a cachos marcados, já os curtos, podem ganhar volume e movimento com a ajuda do permanente digital", explicou Zuleika.
Apesar de ser menos agressivo do que o permanente comum, a cabeleireira alerta que é preciso ficar atenta à incompatibilidade do procedimento com outras químicas, pois para modelar os cabelos, é usado um produto à base de amônia, que pode ter reação com progressivas, mechas e colorações: "é preciso uma análise do cabelo e de seu estado. Não é que o permanente digital seja proibido nesses casos, mas geralmente, pode comprometer a saúde da fibra capilar", explicou.
Matéria publicada em 09 de abril 2021, por Webedia.