Com o verão prestes a chegar, é sempre bom lembrar dos malefícios do sol e de como é importante proteger a pele todos os dias. A exposição inadequada aos raios solares pode trazer vários problemas à saúde, além de ser responsável pelo câncer da pele - câncer de maior incidência no Brasil. Com as alarmantes estatísticas em mente, a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou o Programa Nacional de Controle de Câncer da Pele (PNCCP), destinado a informar os brasileiros a propósito da doença, contando com várias ações de combate e diagnóstico de qualidade, gratuitas.
Em 2012, foi estabelecido o Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele, que no presente ano será no dia 7 de novembro, e que presta serviços a mais de 30 mil pessoas, anualmente. Entenda um pouco mais sobre a doença e saiba o que fazer para a previnir.
Raios ultravioleta são os principais causadores do câncer de pele
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal de células que compõem a cútis, sendo causado principalmente pela exposição à radição ultravioleta, seja diretamente no sol ou em câmeras de bronzeamento. Dos vários tipos, o mais letal e agressivo de todos é o melanoma, sendo os outros mais fáceis de curar se forem diagnosticados precocemente.
Avaliar a simetria, perímetro e cor dos sinais é essencial na hora do auto-diagnóstico
Esta doença se expressa sob a forma de pintas, eczemas ou outro tipo de lesões benignas na pele, e por isso vale estar atenta a todos os sinais do seu corpo para detectar com facilidade qualquer irregularidade. Antes do exame clínico, observe sintomas como lesões com relevo e brilho, avermelhadas ou castanhas, com crosta ao centro e que sangrem com facilidade; ou pintas escuras que mudam de cor ou textura e que se tornam irregulares no seu perímetro; e até mesmo uma ferida ou mancha que não cicatriza. Todos estes são sinais suspeitos, e em qualquer um dos casos deve se dirigir o mais brevemente possível a um dermatologista para que este possa avaliar a lesão.
Usar filtro solar diariamente é a dica mais importante na prevenção da doença
Além de procurar ficar na sombra em ambientes ao ar livre entre as 10h e as 16h, e usar sempre chapéus, óculos de sol e roupas de algodão, o protetor solar é essencial. Produtos com fator de proteção superior a 30 são os mais indicados, e devem oferecer boa proteção tanto contra a radiação UVA quanto contra a UVB. Além disso, o produto deve ser resistente à água, e a reaplicação a cada duas horas é crucial.
Matéria publicada em 16 de março de 2021, por Webedia.