Para quem não abre mão de cabelos lisos todos os dias e não quer se aventurar com químicas, a chapinha é a grande aliada na hora de modelar as madeixas. A ferramenta muda o formato da fibra capilar por sua alta temperatura, mas necessita de alguns truques para alisar sem detonar o fio. Descubra quais são os sete maiores erros na hora de usar a prancha e aprenda como alisar corretamente sem afetar a saúde, textura e aspecto dos cabelos:
Temperatura desregulada
Algumas pessoas acreditam que quanto maior o calor, mais fácil é o alisamento, mas usar chapinhas acima de 200°C pode ser um perigo para os fios Acima dessa temperatura, as mechas podem queimar, principalmente as mais frágeis. Apesar de algumas pranchas irem além desse limite, escolha o calor de acordo com o tipo de cabelo.
Para os muito finos ou que estão comprometidos pela química, o ideal é uma temperatura de 130°C. Já os cabelos muito grossos ou crespos, mas que estejam saudáveis, podem ser modelados por volta de 170°C. O mesmo vale para as temperaturas baixas. Quem usa a potência mínima por medo dos possíveis danos pode estragar os fios do mesmo modo, pois a piastra deverá ser passada mais vezes na mesma mecha para conseguir o mesmo efeito e, consequentemente, isso afetará a saúde do cabelo.
Esquecer o protetor térmico
Apesar da chapinha já fazer parte da rotina das brasileira há muito tempo, o protetor térmico só se popularizou nos últimos anos. Esse tipo de finalizador diminui os danos do calor ao formar uma película ao redor do fio, evitando que a temperatura alta do aparelho prejudique a saúde das madeixas. Esse produto pode ser encontrado em óleo, spray, creme entre outros tipos e deve ser aplicado antes de usar a prancha nos cabelos.
Usar a prancha alisando o cabelo paralelo ao rosto
Para conseguir um liso com movimento e com cara de natural, em vez de alisar paralelo ao rosto, experimente puxar a mecha para a lateral acompanhando o caimento do cabelo. O ideal é que pareça que o aparelho esteja desenhando um C invertido enquanto desliza nos fios.
Passar a chapinha em um ponto da mecha muitas vezes
Para conseguir um liso com ar natural, a técnica correta é separar mechas finas, desembaraçá-las e passar a prancha, deslizando em um único movimento. Ao passar a piastra reétidas vezes em locais específicos, como nas pontas ou raiz, para depois seguir ao longo do cabelo, resultará em linhas horizontais marcadas. Além disso, existe a chance das madeixas queimarem ou mesmo se partirem por sofrer com a exposição ao calor intenso durante um tempo maior do que o indicado.
Passar a chapinha no cabelo molhado
Não importa se os cabelos estão molhados ou levemente úmidos, se a prancha entrar em contato com a mecha e soltar vapor, significa que o aparelho está prejudicando a saúde dos fios. Isso acontece porque a chapinha literalmente frita os cabelos e transforma a água presente nas madeixas em fumaça. Com isso, a estrutura capilar é destruída e a fibra capilar fica com aspecto ressecado e queimado.
Não retoque o alisamento
Se as madeixas estão com o liso amassado, evite corrigir o visual com a prancha. Ao usar a chapinha em fios sujos, o aspecto pode ficar pesado ou até mesmo queimar a fibra capilar pelo contato do calor: "não há como ter certeza sobre a reação da chapinha com os resíduos presentes nos cabelos. Pode ficar oleoso ou mesmo fritar o fio e cair. Na dúvida, é melhor refazer o alisamento", explicou a cabeleireira Fernanda Sá.
Tamanho não é documento para as chapinhas
Se as madeixas estão com o liso amassado, evite corrigir o visual com a prancha. Ao usar a chapinha em fios sujos, o aspecto pode ficar pesado ou até mesmo queimar a fibra capilar pelo contato do calor: "não há como ter certeza sobre a reação da chapinha com os resíduos presentes nos cabelos. Pode ficar oleoso ou mesmo fritar o fio e cair. Na dúvida, é melhor refazer o alisamento", explicou a cabeleireira Fernanda Sá.
A prancha de tamanho maior e com mais opções de potência e termostato não será necessariamente a melhor do mercado. Atualmente já existem chapinhas que são menores e têm o mesmo poder das versões profissionais na hora de alisar. Essas opções não pesam tanto e conseguem bom acabamento, se tornando boas opções para o dia-a-dia.
Para a tecnologia, o princípio é o mesmo, já que existem diversas opções como placas de cerâmica, turmalina e íons positivos e negativos. O ideal é que a escolha seja feita a partir de uma análise sobre o tipo de alisamento desejado em vez de apostar em versões super modernas e tecnológicas com diferentes funções, que muitas vezes não farão tanta diferença para determinados tipos de cabelo.