A chapinha (ou piastra) é uma das maiores aliadas da mulher vaidosa, pois possibilita realizar o desejo de ter cabelos lisos e também pode ser vista como uma alternativa para as menos encorajadas em alisar as madeixas de vez, já que o efeito pode ser removido ao lavar os fios. Entre os tipos conhecidos, novas tecnologias é o que não faltam: existem modelos com luz de LED, turmalina, íons negativos e ondas infravermelhas. Todas as variações são benefícios que tornam secadores e chapinhas cada vez mais eficientes ao alisar os fios sem danificá-los.
Além das funções tecnológicas, há também estilos de pranchas diferentes, como por exemplo, a menor e mais fina: "a fininha é usada para dar acabamento ao visual, pegar mechas em lugares mais delicados da cabeça que a grossa não alcançaria com eficiência, como a franja, por exemplo" e as médias ou mais robustas: "servem para potencializar o liso chapado", explica a beauty artist Jô Castro. A profissional também ensina que para ter um liso perfeito deve-se aplicar um mousse antes de escovar os cabelos e só depois finalizar com a chapinha.
As piastras mais finas, além de melhorarem o acabamento de áreas delicadas do cabelo, podem substituir o babyliss para criar cachos largos nas madeixas e garantir volume extra.
Cerâmica x turmalina: qual a diferença?
A cerâmica é uma matéria prima refratária e por isso emite calor capaz de aquecer os fios de dentro para fora, de forma que não ressecará o cabelo. Quando associada aos íons negativos, também diminui o frizz, sela as cutículas do cabelo e aumenta o brilho. Em suma, são menos agressivas e exigem menos passadas por mecha de cabelo.
A turmalina é um mineral semiprecioso e, uma vez quente, emite íons negativos que neutralizam a eletricidade do cabelo. Também fecham as escamas dos fios para proteger contra o sol, sal e cloro das piscinas, além de aumentar o brilho e a maciez dos cabelos.
A diferença entre íons positivos e negativos
Os íons são agrupamentos de átomos com excesso de cargas elétricas que podem ser positivas ou negativas. Os positivos ajudam a abrir a cutícula dos fios, preparando-os para melhor absorver tratamentos como coloração, hidratação ou queratina. Já os negativos, tem o poder de fazer exatamente o contrário. Fecham as cutículas mantendo a hidratação natural do cabelo e acabando com os fios arrepiados.
Tecnologias capazes de potencializar a chapinha
A nanotecnologia consiste em partículas minúsculas de prata e titânio que servem para eliminar os fungos e bactérias acumulados nos cabelos, além de protegê-los. Já o infravermelho é um tipo de radiação eletromagnética que faz as moléculas de água da fibra capilar girarem mais rápido, de forma a promover uma higienização mais profunda no cabelo, além de garantir um brilho a mais.
A tecnologia LED - ou Light Emitting Diode - é uma luz azul, fria que ajuda a restaurar os danos e potencializa o brilho dos cabelos. Serve também para turbinar hidratações e queratinizações e acelerar o tempo de pausa nas colorações.
Matéria publicada em 12 de Abril de 2021, por Webedia.