Ter uma rotina de cuidados com a pele do rosto é importante para todas as mulheres: limpar, hidratar e proteger são hábitos simples e diários, que podem ser feitos por todas e mantém a cútis sempre viçosa e reluzente. No entanto, para cada tipo de pele - normal, sensível, mista, oleosa ou seca - os produtos, a frequência de uso e até o tipo de aplicação é diferente. Confira o que muda em cada tipo de pele e saiba a rotina ideal para você!
Antes de começar: reconheça o seu tipo de pele
O passo número 1 para quem quer cuidar do rosto é reconhecer o seu tipo de pele. Um jeito simples de descobrir é no toque, passando a mão levemente sobre a pele do rosto. Confira:
Oleosa: A pele oleosa tem uma textura gordurosa e brilhosa em todas as áreas, principalmente na testa, no nariz e no queixo. Também tem os poros dilatados, e por isso, pode ter tendência à acnes e cravos com mais facilidade.
Mista: A pele mista é a mais comum de todos os tipos de pele. Ela pode ser normal ou seca nas bochechas mas tem a testa, o nariz e o queixo oleosos, com brilho excessivo e muitas vezes com acnes e cravos.
Seca: A pele seca é aquela com aparência opaca, sem viço e um pouco áspera ao toque. Por vezes ela pode descamar por conta da desidratação e coceira frequente.
Entenda as etapas da rotina e as diferenças entre os tipos de pele:
Passo#1: Limpeza
A limpeza é o primeiro passo da rotina diária, e a semelhança entre todos os tipos de pele é que o sabonete deve ser aplicado 2 vezes ao dia. De manhã, para retirar a oleosidade acumulada durante o sono, e antes de dormir, para remover as impurezas do dia. A única diferença é quanto à textura do sabonete. Confira:
Oleosa e mista: Peles oleosas e mistas podem usar sabonetes em barra ou em gel-creme, que tenham fórmulas que prometam remover o excesso de oleosidade sem agredir ou ressecar a pele. Quem tem tendência a cravos e espinha também pode investir naqueles que tenham anti-acne e consigam desobstruir os poros.
Seca: Quem tem a pele seca pode usar um sabonete que seja mais denso e cremoso, para conseguir hidratar também. A fórmula pode ser mais leve para não retirar a pouca oleosidade natural e tão necessária a este tipo de cútis. Uma dica para quem está com a pele muito ressecada é limpar com água micelar, que tem fórmula super leve e limpa sem agredir.
Sensível: A limpeza da pele sensível também precisa ser mais leve porque costuma ficar irritadiça, vermelha e ressecada facilmente. A água micelar também pode ser uma boa solução porque não contém sabão em sua composição, e limpa profundamente sem agredir.
Passo #2: Hidratação
Todos os tipos de pele também se beneficiam do creme hidratante, até mesmo as oleosas. A diferença é em relação à textura e a frequência de aplicação. Confira:
Oleosa e mista: Para evitar a sensação gordurosa, o creme hidratante para peles oleosas ou mistas pode ter textura em gel, que é mais leve e absorve mais rápido. Para quem tem espinhas e cravos, o item também pode ter ação anti-acne. Vale aplicar uma vez ao dia, depois do sabonete.
Seca: Os cremes hidratantes para pele seca precisam ser mais encorpados e com mais componentes hidratantes.
Sensível: Os cremes hidratantes para peles secas podem ter substâncias calmantes, como a licochalcona A, nicotinamida, argila verde e camomila.
Passo #3: Proteção
Proteger a pele significa aplicar o filtro solar antes de sair de casa para evitar os efeitos e as consequências do sol, como manchas, vermelhidão, envelhecimento precoce e acne solar. Confira as diferenças para cada tipo de pele:
Oleosa e mista: O filtro solar precisa ser spray ou toque seco, além de ser livre de óleos para evitar a sensação pegajosa na pele. Também pode ser com cor, substituindo a base de maquiagem e diminuindo a quantidade de produtos aplicados. Para as mais práticas, também vale usar o BB Cream, que já vem com FPS.
Seca: Os filtros em creme são os mais indicados porque ajudam a hidratar ao mesmo tempo em que protege dos raios solares.
Sensível: Quem tem a pele sensível também pode usar os filtros solar com fórmulas mais encorpadas e hidratantes para evitar o ressecamento.
Matéria publicada em 24 de março 2021, por Webedia.