Existem vários fatores que influenciam a saúde da pele e o clima é um deles. As variações de temperatura e níveis de umidade do ar interferem diretamente na hidratação, sensibilidade e até na capacidade de renovação da derme, sendo essencial tomar algumas precauções específicas em cada temporada. Na maior parte do Brasil, essas alterações não se fazem sentir de forma tão intensa, no entanto, ainda assim possuem uma relação com a beleza da cútis. Entenda!
Calor e umidade intensos aumentam a oleosidade da pele no verão e primavera
Na época mais quente do ano, a reação normal da pele é produzir mais oleosidade, afinal, as altas temperaturas fazem com que as glândulas responsáveis pela produção de óleo tenham uma atividade mais intensa. Além disso, a umidade do ar deposita sobre a pele diversas impurezas e a transpiração provoca a obstrução frequente dos poros, gerando problemas como cravos e acne. Sendo assim, as donas de pele oleosa ou mista devem aumentar a frequência das lavagens para 3 vezes ao dia em estações em que o calor é maior.
Já para quem gosta de se expor ao sol, além dos danos evidentes dos raios ultravioleta, que devem ser combatidos durante todo o ano com protetor solar, o efeito contrário acontece e a pele pode ficar ressecada, ao ponto até de descascar. Mas mesmo para quem sofre com a descamação, é possível continuar com aparência sebosa. Isso acontece porque o que determina a hidratação da pele é o seu nível de água e não óleo: os raios UV provocam a produção de sebo excessiva, ao mesmo tempo que retiram a umidade da pele, deixando-a sem aquele aspecto de brilho saudável, com textura rugosa e ao mesmo tempo oleosa na zona "T". Para esses casos, o primeiro passo é cessar a exposição solar e hidratar bastante com um produto leve e formulado à base de água, além de esfoliar regularmente.
Mudanças bruscas de clima podem causar vermelhidão e sensibilidade na pele
Por vezes, o clima muda abruptamente, trazendo vários problemas para a pele. A sensibilidade extrema e a vermelhidão são os principais sinais, mas podem ainda surgir espinhas e até alergias. Isso acontece principalmente com quem viaja para lugares em que o clima é o oposto daquele em que se vive, mas aquelas que mais sofrem com esta questão são as que decidem conhecer localidades com temperaturas muito baixas e bastante vento.
No inverno, ou nos climas mais frios, é comum também a pele perder hidratação, já que os níveis de umidade do ar baixam consideravelmente. É importante usar produtos suaves como a água micelar para limpar o rosto, para evitar ressecar e sensibilizar ainda mais a derme, já que outros produtos mais adstringentes podem ser agressivos nesta época. Outra dica importante é sempre lembrar de hidratar com produtos bem densos e ricos em antioxidantes como vitamina A e E.
Ar condicionado e aquecimento central são os vilões da hidratação da pele
Além das alterações climáticas naturais, ainda existem as artificiais, que são altamente prejudiciais para a pele. Tanto o ar condicionado quanto o aquecimento central absorvem a umidade do ar e também a água presente na pele, deixando-a ressecada, por vezes ao ponto de descascar ou até de causar irritação e alergias. A vitamina B3 é grande aliada nesse quesito, já que ajuda a manter a barreira da pele intacta e a sua hidratação no lugar, independente das agressões externas.
Matéria publicada em 27 de Março de 2021, por Webedia.