Proteger a pele contra os raios solares é essencial em todas as estações do ano. Embora no verão a incidência dos raios UVA e UVB sejam maiores, é importante seguir uma rotina de proteção à risca mesmo quando a exposição ao sol é reduzida e até mesmo em ambientes fechados, com luz artificial. Porém, ainda existem muitos mitos quanto à questão do uso de protetores solares e algumas ideias erradas podem colocar em risco a saúde da pele. Confira os 10 mitos mais comuns sobre proteção solar e tire suas dúvidas sobre o assunto de uma vez por todas!
Mito #1: Se fica bronzeada sem queimar a pele, não precisa usar protetor solar
Se a sua pele fica mais escura, mesmo sem ficar vermelha ou sem descamar, isso já é um sinal de danos solares. A coloração da cútis acontece por meio da defesa das células contra os raios UV, e, tanto quanto as queimaduras solares, pode provocar o envelhecimento prematuro da pele, e até câncer. Para se bronzear sem riscos, não abra mão do protetor, e procure ser cuidadosa nas reaplicações constantes.
Mito #2: A exposição ao sol desmedida é necessária para evitar a deficiência de vitamina D
Para repor os níveis de vitamina D no organismo, alguns minutos em exposição solar são suficientes. As atividades diárias ao ar livre, como andar do trabalho para o carro, são suficientes para suprir a deficiência dessa vitamina, pelo que não precisa se arriscar com longas horas ao sol.
Mito #3: Se vai estar exposta ao sol por apenas alguns minutos, não precisa proteger a pele
Se em dias de inverno, nas horas mais quentes, em apenas 11 minutos de exposição solar os raios UV podem danificar a pele, imagine no verão. De manhã, depois do banho ou antes de sair de casa, crie o hábito de sempre aplicar o protetor solar generosamente em todas as regiões do corpo que ficarem descobertas.
Mito #4: O autobronzeador protege a pele de forma permanente
Embora muitas fórmulas de autobronzeador já possuam FPS, este apenas protege a pele por no máximo duas horas após a aplicação. É um mito comum achar que, já que a sua tintura age permanentemente, a proteção também é durável, o que não é verdade.
Mito #5: Se usa cosméticos com FPS não precisa usar protetor
Outra concepção errada em relação à proteção solar é que o uso de cosméticos com FPS substituem a aplicação do protetor. A maioria dos produtos de beleza possuem um fator de proteção menor que o recomendado, e além disso, a sua durabilidade é bastante mais reduzida. É preferível não arriscar, e sempre optar por usar uma loção de fator igual ou superior a 30, com frequentes reaplicações.
Mito #6: O câncer de pele é perceptível e pode ser curado com facilidade
Este é o mais perigoso de todos os mitos sobre proteção solar, uma vez que relativiza a gravidade do câncer de pele. Além de poder ser silenciosa, o tratamento contra esta doença pode incluir cirurgia, quimioterapia, e resultar em cicatrizes permanentes. Casos mais avançados podem levar até à morte. A prevenção é o melhor remédio: proteja sempre a pele e e consulte regularmente o seu dermatologista.
Mito #7: Apenas quem gosta de se bronzear por horas ao sol pode ser vítima de câncer de pele
No dia a dia, sem exposição deliberada ao sol, a pele em exposição aos raios UV também pode ficar vermelha ou bronzeada. Atividades como jardinagem, exercício ao ar livre, e piqueniques, entre outras, podem resultar em danos permanentes para a pele, mesmo sem intenção. Evite problemas e, além de aplicar protetor de fator 30 ou superior, use roupas frescas e um chapéu de aba larga.
Mito #8: O vento quente pode queimar a pele
Muitas pessoas ainda pensam que, quando está muito calor mas o céu está encoberto, é o vento quente que provoca a vermelhidão da pele. Não se baseie na temperatura ou no aspecto do céu para medir a intensidade dos raios solares, e procure fazer todas as suas atividades ao ar livre inteiramente protegida.
Mito #9: Através da janela do carro, os raios UV não podem danificar a sua pele
Embora o vidro possa até filtrar alguma da radiação UV, não a bloqueia completamente. Longas horas em exposição a esta radiação filtrada podem resultar em queimaduras graves, pelo que é melhor prevenir que remediar.
Mito #10: Se não teve cuidado com a pele durante a infância e adolescência, não adianta começar a agora
Embora a exposição excessiva aos raios solares nos primeiros 10 anos de vida aumente consideravelmente o risco de melanoma, o que acontece depois desta fase a nível celular é também de extrema importância. Pode reduzir o risco de câncer de pele em qualquer idade usando uma combinação adequada de etapas de proteção.
Matéria publicada em 17 de março de 2021, por Webedia.