Assim como a pele, os cabelos envelhecem e sofrem com a ação do tempo. O sinal de deterioração mais comum das madeixas é o surgimento dos indesejados fios brancos, um fenômeno próprio da fisiologia humana, resultado da falta de formação da melanina. A despigmentação capilar está associada principalmente a fatores genéticos, porém, elementos como o estresse, a poluição e a má alimentação aceleram este processo.
Fios ressecados absorvem umidade do ar, ficando mais arrepiados
Além da diferença em sua coloração, os fios brancos também apresentam uma textura mais frágil que os pigmentados. Por sofrerem com o ressecamento, eles quebram com facilidade e parecem mais arrepiados. "O que ocorre é que os cabelos brancos apresentam uma menor maleabilidade e tendem a ser mais grossos que os fios com pigmento", explica o dermatologista Francisco Le Voci, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Nos cabelos brancos, as agressões externas abrem as cutículas da fibra capilar com mais facilidade, comprometendo sua estrutura. "No lugar dos pigmentos, se instalam bolhas de ar. Com a maior facilidade de absorver umidade do meio externo, os fios ficam arrepiados", explica a dermatologista Vanessa Metz. É possível associar os fios a uma esponja. Se eles estão ressecados, tentam absorver a umidade do ambiente, o que resulta no frizz.
Hidratação previne o frizz, mas profissional orienta tratamento adequado
Então, para prevenir os incômodos fios arrepiados, é fundamental manter os cabelos sempre hidratados. "Dê preferência a máscaras de tratamento capazes de fechar as escamas da fibra capilar e equilibrar o pH dos fios. Devido à sensibilidade, use secador, chapinha e babyliss com moderação, pois eles agridem os cabelos, e sempre passe o protetor térmico antes", orienta a Dra. Vanessa.
Já para fazer um tratamento específico, é necessário procurar um profissional, que orientará a maneira mais indicada de cuidar do problema. "O tratamento varia não somente pela questão da pigmentação, mas também por várias questões envolvidas, como faixa etária, interferências hormonais, questões nutricionais, entre outras. Desta forma, devemos levar todas estas questões para diagnosticar e tratar da melhor forma cada caso", finaliza o Dr. Francisco.
Matéria publicada em 08 de fevereiro 2021, por Webedia.